domingo, 20 de março de 2011

Acompanhando o 4 North Face Bouldering em Santiago

Depois de quase um mês trabalhando em Santiago, com poucas oportunidades para escalar (exceto umas 3 idas à academias, enquanto minha mulher-parceira estava por aqui), fiquei sabendo que iria acontecer o “4 Master Bouldering The North Face”.
Legal, ao menos poderia assistir a uma etapa de campeonato internacional, com várias “feras” do Boulder presentes... pelo Brasil estariam o Jean Ouriques, o Andre Berezosky e o Cesar Grosso.
As classificatórias ocorreram na sexta-feira (11/março)... ou seja, proibido para o “proletariado”, que tem que trabalhar.
No sábado ocorreram as semi-finais pela manhã... e, no final da tarde, as finais, que fui assistir.
O muro foi montado no Centro Cívico de Vitacura, um Parque relativamente novo mas muito bonito... e a organização foi muito boa, tudo bem ao estilo NothFace.
O evento começou com uma apresentação de episódio do "First Ascent" onde o escalador Alex Honnold "sola" vias no deserto do Utah e no, acreditem, Half Dome (a foto da capa do episódio, com ele em pé, descansando num platozinho, ja é assustadora)... vale a pena ver esse episódio... haja frio na espinha.
Depois do filme, vamos pra competição...


Uma vista do Parque onde ocorreu o campeonato,
com a bonita área de Las Condes ao fundo.


As vias sendo montadas para as finais femininas.

Primeiro ocorreu a final Feminina... A americana Lisa Rands confirmou o favoritismo e ficou com a primeira posição, seguida de perto pela chilena Soho Langbehn.
Aliás, eu já havia lido sobre essa Soho. Parece uma menina prodígio do Chile.... tem mandado vias muito difíceis e mostrou muita força nos boulders.
A brasileira Anna Shaw também mostrou garra, foi para as finais e ficou com a 5 colocação.
O detalhe que me chamou a atenção foi a empolgação do público... a cada boulder vencido, não importando qual atleta, a galera explodia em gritos e vibração... foi muito legal.

(Esquerda) Apresentação da final feminina. (Direita) Lisa Rands mandando o boulder que paraceu o mais difícil da final feminina.

A final Masculina foi muito empolgante... começou já a noite, com o friozinho típico de Santiago começando a pegar.
Na final, dentre os 6 classificados, estavam o “Bele” e o Cesar Grosso.
Foram 4 boulders: o primeiro, parecia tranqüilo (para eles, não para mim... hehe) mas com um final que confundiu todos os competidores... quando se chegava quase ao topo, uma enorme fita preta “proibia” chegar ao top... tinha-se que fazer uma travessia para a direita, usando somente o módulo.... todos encadenaram, mas não na primeira tentativa.
O segundo foi, para mim, o mais difícil... a parede mais negativa, com enormes agarras abauladas, movimentos extremamente alongados e um final abaulado, sem agarras... foi um espanco.
O terceiro tinha um diedro estranho, de posicionamento.... mas a maioria o venceu.
Já o último boulder terminava em uma meia-bola de teto... não sei se havia como chegar ao topo desse boulder, mas a realidade é que ninguém conseguiu... extremamente difícil... O Cesar Grosso e o chileno Jesus Gonzales foram os que chegaram mais longe.
No final, o chileno Jesus Gonzales ficou com a primeira colocação, seguido de perto pelo Cesar Grosso. Outro chileno, Tomas Ravanal (que, para mim, foi quem escalou mais bonito na final) ficou em terceiro. O “Bele” ficou com a quarta posição.


(Esquerda) Cesar Grosso percebendo a surpresa do boulder 1. (Direita) Bele, todo esticado, no boulder 2.


Tomas Ravanal no Boulder 3.


Bele, no Boulder 4.

Assim como os campeonatos que costumamos ver aí em Belo Horizonte, o evento é bastante longo. As finais começaram as 18h e foram até depois das 23h. Mas valeu a pena.

Enfim, o evento foi muito legal, com organização profissionalíssima.... muita gente bonita... escalada de alto nível...

Para saber mais:
- 4 Mater Bouldering: http://www.thenorthface.cl/noticias/2-eventos/132-iv-the-north-face-master-of-bouldering#
- First Ascet: http://www.firstascentseries.com/episodes.html
- No Facebook: http://www.facebook.com/#!/tnfchile

quinta-feira, 17 de março de 2011

Escalada aguada na Pedra Branca

Nesse sábado, com a promessa da melhora do tempo depois de um carnaval bem chuvoso, eu e a Flavinha animamos de abrir a temporada de escaladas de parede em 2011. Para recuperar a confiança e o psicológico de parede, nada melhor que a boa e velha Face Norte na Pedra Branca, em Caeté.



A Pedra Branca é um granitão situado na cidade de Caeté, a uns 40km de Belo Horizonte. Ela tem aproximadamente 130 metros de altura, e é a opção de escaladas de parede mais próxima de BH. Possui vias de até 4 enfiadas, de 4o a 7o grau, além de vias esportivas de até 9o grau que vão desde a aderência à escalada de agarras. Por isso, na minha opinião é o principal campo-escola para vias de parede perto de BH, tanto pela graduação, grampeação das vias e tipo de escalada, quanto pela sua proximidade da cidade e facil acesso (deixa-se o carro praticamente na base das vias). Para maiores informações recomendo o completíssimo site http://escaladacaete.eu5.org/, mantido pelo pessoal local.

Levantamos cedo no sábado, com um tempo nublado mas tendendo a bom. Tomamos um café da manhã reforçado (e caro numa padaria no caminho), e pegamos a estrada para Caeté. Como estávamos bem animados no começo do dia, combinamos então de fazer duas vias uma em seguida da outra: a Face Norte (alternando as guiadas para ganhar tempo), descer pela trilha e em seguida já emendar na Tendência Suicida, que é uma via um pouco mais exigente e por isso eu guiaria ela toda.



Chegando na base da Face Norte, o tempo estava bem convidativo, sem indícios de chuva. Preparamos todo o equipamento, e entrei guiando. Cheguei na primeira parada, montei a base, e falei pra Flavinha subir. Enquanto dava segurança pra ela, comecei a sentir uns respingos do que parecia ser um chuvisco bem fino. Nesse momento, olhei para trás para a Serra da Piedade, e uma chuva bem feia vinha em nossa direção.



Esperei a Flavinha chegar na parada, e decidimos então abortar a escalada ali para não sermos pegos pela chuva na parede. Como a primeira cordada da Face Norte tem mais de 30 metros, desci a flavinha de baldinho até a base, e depois rapelei de duas vezes até chegar no chão.

Mais uma vez a chuva atrapalhou esse ano, mas é isso que dá tentar antecipar a temporada de escaladas né... hehe... mas valeu a experiência, e agora vamos ficar de olho na previsão para abrir de vez a temporada de escaladas de parede, que promete bastante esse ano!

Frangos presentes:
- Rafa
- Flavinha

terça-feira, 15 de março de 2011

Darwin também era frango... digo, escalador...

Pati e Jorge foram para Santiago a trabalho!!!
Coincidentemente, na mesma semana!!!
E, coincidentemente, véspera de carnaval!!!
Circundada pela pré-cordilheira dos Andes, Santiago é uma cidade relativamente plana, com duas montanhas: Cerro de Santa Lucia (69m) e Cerro de San Cristobal (280m).
O primeiro passeio foi visitar o Cerro de Santa Lucia, uma “montanha” de maravilhosas disjunções colunares hexagonais de basalto. Em 1541 Pedro de Valdivia conquistou o cerro, posteriormente dando origem à cidade de Santiago. No século XIX, construíram um grande parque urbano, com torres que servem como mirantes, chafarizes, jardins, tudo interligado por escadarias.
O que isso tem a ver com escalada??? Lá em cima, entre escadarias e disjunções colunares, vimos uma placa de bronze com um texto transcrito do livro "The Voyage of the Beagle”, de Charles Darwin:
...“uma inagotable fuente de placer es escalar el cerro de santa Lucia, uma pequena colina rocosa que se levanta en el centro de la ciudad”...
Então, além de geólogo, Darwin também era escalador!!!

Transcrição do livro de Darwin


Vista da cidade, com a pré-cordilheira ao fundo


Maravilhosas disjunções colunares hexagonais de basalto!!! (meu pé tá aí de escala)

domingo, 13 de março de 2011

Lapinha-Tabuleiro debaixo d'água

Mesmo tenho já feito duas vezes a clássica travessia Lapinha-Tabuleiro, as duas ida e volta, ainda me encanto por aquelas bandas. Então, juntamos alguns animados para enfrentar a chuvarada e fazer novamente essa pernada. Com uma diferença: dessa vez, passando pelo Pico do Breu e acampando no cume no primeiro dia.

Um grupo que inicialmente seria de 8 pessoas, acabou somente com 3 integrantes:
  • Pat e Jorge são chiques demais e foram passar o Carnaval no Chile (trabalhando)
  • Flavinha teve que ficar cuidando da Mimosa que apareceu na última hora com uma infecção no útero

A travessia Lapinha-Tabuleiro é a mais clássica de Minas Gerais e uma das mais clássicas do Brasil. É uma pernada relativamente fácil, com poucos desníveis grandes, e muita caminhada no pé da serra. Ela inicia no vilarejo da Lapinha da Serra, a 10 km de Santana do Riacho e termina na famosa cachoeira de Tabuleiro, com seus 273 metros de queda livre e visual impressionante. Há 2 pontos principais de acampamento na travessia que são a casa da Dona Ana Benta (a 4 horas de caminhada da Lapinha) e a casa da Dona Maria (a 1 hora e meia de caminhada da cachoeira de Tabuleiro). Existe ainda uma variante da travessia, bem menos frequentada, que passa pelo cume do Pico do Breu, ponto culminante da Serra do Cipó, e desce pela sua ingreme encosta para reencontrar a trilha original bem próximo à prainha, no rio Parauninha. Esse caminho agrega dificuldade, tanto em navegação (não há trilhas marcadas) quanto em desnível, e beleza à caminhada, e é por lá que eu queria ir dessa vez.

Pico do Breu - 1679m

A previsão do tempo dizia:
  • Sábado - tempo chuvoso (15mm)
  • Domingo - tempo chuvoso (39mm)
  • Segunda - tempo fechado com períodos de melhoria (2mm)
  • Terça - tempo fechado com períodos de melhoria (6mm)

Armados até os dentes com capas de chuva, anorak, calças impermeáveis e afins, ignoramos a previsão do tempo, e tocamos para a Lapinha.

Dia 1
No sábado de manhã, depois de pegar o Cristiano e o Willian que vieram de SP e Araraquara respectivamente, na rodoviária. A Flavinha foi com a gente para voltar para BH com o carro, e voltar na terça para nos buscar. Chegando na Lapinha, o tempo já estava bem fechado, com muitas nuvens carregadas. Começamos a caminhada às 13, e meia hora depois já colocamos os anoraks para nos proteger de uma chuva fina.


Contornamos a serra logo em frente ao vilarejo, e fomos em frente rumo ao Pico do Breu. O grande problema foi que a partir de um certo ponto, não havia trilha marcada. Fomos tentando nos guiar pelo GPS, e acabamos enfrentando a maior das roubadas do feriado. O GPS nos dizia para subir uma cachoeira de pedras para continuar na trilha. Decidimos seguir em frente com a esperança de que encontraríamos a trilha novamente mais a frente, mas não deu certo. Fomos obrigados a escalar um pedaço de uns 10 metros da serra, para atingir um grande descampado, e a partir daí correr atrás da trilha novamente.


Depois de umas duas horas de sobes e desces, muitos erros de trilha, e visibilidade de menos de 15 metros, "sem querer" nos demos conta de que estávamos no cume do benedito do Pico do Breu. Dessa vez o GPS valeu o seu preço, pois sem ele, provavelmente ainda estaríamos lá procurando o caminho, já que a navegação visual era praticamente zero. Armamos acampamento bem no cume, e às 18:30 já estávamos em nossas barracas, preparando o jantar. O mestre cuca Cristiano fez uma bela gororóba com linguiça calabresa e queijo parmesão, enquanto eu testava a tal comida liofilizada. Às 20:00 eu já estava apagado na barraca, bem cansado da bela pernada em baixo de chuva. De madrugada, da-lhe chuva!

Dia 2
Acordamos por volta das 8 da manhã, e fomos presenteados com 10 minutos de tempo aberto, que foram suficientes para termos uma linda vista do vale abaixo do Pico do Breu.


Cristiano e Willian fizeram um belo capuccino com chocolate alpino, e começamos a levantar acampamento em meio a uma chuva bem fina. Bem perdidos pela falta de visibilidade do dia anterior, identificamos o caminho de descida do pico e o ponto aonde interceptaríamos a trilha original, e com as mochilas nas costas começamos a descida da encosta do Breu. Duas horas de uma bela descida, com uma chuva intermitente na cabeça, deixaram os joelhos um pouco doloridos, mas o visual compensou. Sem trilha marcada novamente, mas com o tempo com menos neblina, conseguimos seguir mais ou menos a indicação do GPS, escolhendo os melhores pontos para atravessar os riachos de água que desciam da montanha.


descida pela encosta do Breu
Pico do Breu visto da prainha
Chegamos então à prainha do Parauninha, e o próximo passo era atravessá-lo. O que antigamente era um caminho de pedras em meio a um riozinho calmo e raso, se tornou um belo rio de 1 metro e tanto de produndidade. Comemos algo, e naquele frio, guardamos as roupas e atravessamos o rio com as mochilas acima da cabeça.
Continuamos então a trilha do outro lado do rio, que agora já se tornava bem mais plana, com uma chuva fina que não parava. Seguimos o pé da serra por mais uma hora e meia, atravessando alguns riachos com água nos joelhos, até a subida que nos levou à estradinha de terra. A quantidade de água que caía da serra era impressionante. Para todo lado que olhávamos, havia uma cachoeira por entre as pedras.



Cruzamos a porteira e continuamos a leve descida ainda debaixo de chuva, até a casa da Dona Maria. Chegamos lá debaixo de uma forte neblina, tomamos um fantástico banho quente, cozinhamos mais um jantar, e às 20:30 eu já estava novamente apagado na barraca. De madrugada, pra não perder o costume, dá-lhe chuva!

Dia 3
Acordamos com a esperança de uma melhora no tempo (prometida pela previsão), e demos de cara novamente com uma forte neblina e chuva fina. Deixamos as barracas e mochilas lá mesmo (com a esperança de que o tempo iria melhorar e secar a barraca), e fomos em direção a parte de cima da cachoeira de tabuleiro somente com uma mochila de ataque. Como sempre, debaixo de chuva e névoa.

Quase 2 horas depois, chegamos na entrada do canyon que dá acesso à boca da cachoeira. Chegando lá, fiquei impressionado com a quantidade de água que descia. Esta foi a sétima vez que fui à parte de cima da cachoeira de Tabuleiro, e nunca tinha vista nada parecido com aquilo.


Como não daria para entrarmos no canyon, fomos em direção ao paredão de pedra, por cima, para conseguir uma vista da cachoeira. Neste momento, o tempo deu uma trégua, e depois de uns 10 minutos por uma trilha marcada, tivemos uma vista privilegiada da cachoeira. Um mundaréu de água caindo a 270 metros de altura. Realmente impressionante! O volume de água só fez deixar a cachoeira mais bonita ainda, com duas grandes colunas de água que desciam toda a extensão da queda até tocar o poço.

Cachoeira de Tabuleiro
Ficamos por algumas dezenas de minutos apreciando a queda, aproveitando o tempo bom. Pegamos então a trilha de volta, e após 15 minutos o tempo já estava fechado de novo, com chuva fina e forte névoa. Chegamos de volta na casa da Dona Maria por volta das 13:00, desmontamos as barracas, arrumamos novamente a mochila e nos preparamos para pegar a trilha de volta. Conhecemos lá o Marquinhos, neto do seu Zé de onze anos de idade. Muito curioso, nos perguntando sobre as mochilas  e equipamentos, dei de presente pra ele um mosquetão pêra que carregava na mochila, com a dívida de que ele teria que aprender a usá-lo. O Willian ainda deu pra ele um chaveiro com uma lanterninha de LED que o deixou todo animado. Comemos algumas bananas (algumas maduras outras nem tanto) gentilmente oferecidas pelo Seu Zé, e pegamos o caminho de volta.

Marquinhos, neto da dona Maria
Pra variar, caiu uma bela chuva no caminho que durou até chegarmos próximo à porteira da estradinha de terra. E aí, quem resolveu dar o ar da graça? Depois de três dias cinzas, o Sol resolveu aparecer. Paramos num riozinho pra comer e ficamos batendo papo aproveitando o calor do sol e o tempo aberto.




Vista dos Três Irmãos
Continuamos a trilha com tempo bom, e depois de descermos a serra, sugeri que continuássemos caminhando e acampássemos depois do Rio Parauninha, ao invés de parar na Dona Ana Benta. Atravessamos o rio novamente com água no peito, e continuamos a caminhada no escuro, aproveitando o bom tempo e a temperatura bem agradável. Chegamos no ponto de acampamento às 20:00, que ficava perto do curral de pedra. Armamos as barracas, e em meio a muitos mosquitos, formigas e uma aranha que perseguia a minha barraca, fizemos mais um belo jantar (com direito a linguiça calabresa, queijo parmesão e salaminho) e fomos dormir.

Dia 4
Só pra não perder o costume, choveu bastante durante toda a noite. No entanto, para nossa sorte, a terça-feira amanheceu com tempo nublado mas bem seco. Arrumamos novamente as mochilas, e pegamos a trilha para o trecho final de caminhada.



Num passo bem rápido, subimos e descemos a serra, e após 2 horas estávamos no vilarejo da Lapinha. Enquanto esperávamos a Flavinha chegar com o carro para nos buscar, passamos ainda num restaurante próximo ao Cruzeiro, e comemos um excelente prato feito, com filet mignon e champignon, e uma cervejinha porque ninguém é de ferro.



Resumindo, foram 4 dias e 52km de muita chuva e muito perrengue, mas de visuais incríveis e muito bom humor. O Cristiano e o Willian foram parceirassos, e por isso as decisões difíceis que precisamos tomar se tornaram bem mais fáceis dentro do bom senso de cada um, e da preocupação com a segurança.

Apesar de tudo, foi uma travessia incrível, aproveitada em cada instante pelos diversos percauços que não nos deixavam esquecer o quão pequenos somos diante das montanhas e da natureza.

Agora é só deixar tudo secando durante uma semana pelo menos, e estamos prontos para a próxima.... Hehe...

Pontos altos do feriado:
  • Flavinha pegou estrada de terra sozinha pela primeira vez... E não caiu em nenhum mata-burro!
  • Anorak novo do Rafa quebrou um galhasso com a chuvarada toda
  • O Capuccino com chocolate alpino do Cristiano entrou para a lista de melhores cafés da manhã na montanha do Brasil
  • Comemoramos o aniversário do Willian e o dia internacional das mulheres (coincidência??) no último dia de caminhada
  • Vamos ter que provar o açaí liofilizado, porque o sorvete liofilizado que prometia muito foi um fracasso

Frangos presentes:
  • Rafa
  • Cristiano (broua)
  • Willian (rrródddinha)