quarta-feira, 26 de junho de 2013

Frangos na Australia - Parte 3 = Great Ocean Road

Saindo de Grampians, a nossa idéia era agora retornar a Melbourne e depois seguir para Sydney. Como precisaríamos retornar pela mesma estrada que fomos para Arapiles, decidimos fazer uma voltinha e passar pela Great Ocean Road, uma estrada que percorre a costa sul do estado de Victoria, e tem alguns dos mais conhecidos cartões postais da Austrália.

Então, ao invés de pegar os 250km direto para Melbourne, pegamos a jornada épica de 630km em quase 3 dias por estradas sinuosas. Suuuper legal.


paradinha para despedir de grampians

grampians ao fundo

O passeio mais tradicional da Great Ocean Road começa em Warrnambool, 100km à frente de Portland, mas como já estávamos no inferno mesmo, melhor abraçar o capeta. Vamo conhecer a p.... toda de uma vez.

Após longos 180km, chegamos em Cape Bridgewater, uma península muito bonita com visual lindíssimo e formações rochosas muito curiosas, chamada de Petrified Forest (Floresta Petrificada). Foi o nosso primeiro contato com o litoral dessa parte da Austrália, e foi um belo cartão de boas-vindas. Começamos bem.

parque eólico na chegada da cape brigdewater









Saindo daqui, ainda tinhamos algumas horas de sol, e decidimos passar em outro ponto turístico da região, o farol do Cape Nelson State Park.


Continuando a viagem, mais alguns 70km e fomos parar para dormir em Port Fairy. Achamos um Caravan Park e ainda saímos à noite para tomar uma cervejinha e comer alguma coisa (afinal ninguém é de ferro depois de tantas horas viajando).

O 2o dia de Great Ocean Road foi o mais movimentado. Agenda do dia:
- Whale Watching em Warrnambool
- Bay of Islands
- Twelve Apostles (Doze Apóstolos, o ponto turístico mais famoso de todo o caminho)

Antes disso, ainda de manhã cedo, demos um passeio por Port Fairy, na Griffiths Island e dá-lhe foto de farol.

simpática e colorida Port Fairy

griffiths island


Seguindo para Warrnambool, fomos para a Logans Beach, famoso pelo lookout construído para avistar baleias. Segundo o guia, esse é o ponto da estrada mais propício ao avistamento de baleias (Whale Watching). Então paramos lá e gastamos algum tempo no lookout. E qual não foi a nossa magnífica surpresa ao avistarmos alguma(s) baleias se exibindo pra nós. Fiamos ali alguns bons 30 minutos apreciando.

moçada tentando ver as baleias na plataforma


apelou perdeu



Extasiados de tanto vermos baleia, seguimos caminho para Port Campbell para os tão famosos penhascos e torres de calcário à beira mar. Agora sim, passaríamos pela Bay of Islands e pelos Doze Apóstolos.

No caminho, a todo momento apareciam placas indicativas de mirantes. Depois de umas 3, cansamos e resolvemos ir direto aos pontos turísticos mais famosos.

O primeiro foi Bay of Islands. Uma baía recheada de penhascos e torres que se erguiam diretamente do mar. Visual impressionante.




Seguindo caminho, já no Port Campbell National Park, o próximo ponto mais famoso é a London Bridge que acabou virando London Arch depois de um desmoronamento ocorrido em 1990 que acabou com a ligação do arco e o continente.



Já perigando com o horário, continuamos viagem para o ponto alto do caminho. Finalmente os Doze Apóstolos. Chegando no receptivo turístico, tivemos já uma noção do quão famoso é o local. Um prédio enorme com trilhas pavimentadas e informações para todos os lados. É o único ponto da Great Ocean Road com toda essa estrutura.


Pagamos a entrada, e seguimos pelas trilhas até a costa. E o visual da chegada é de tirar o fôlego!


lugar muito procurado por casais para fotos de casamento

Os Doze Apóstolos na verdade são somente 7 atualmente. Alguns caíram com o tempo, outros surgiram. Como as formações são de calcário, está constantemente sofrendo erosão.





Depois de enjoar de tanto tirar foto de todos os ângulos possíveis, resolvemos pegar os degraus de pedra que levam para a praia e ver as torres de calcário por um outro ângulo. Os Gibson Steps foram talhados na pedra há muito tempo atrás, e hoje intercalam trechos de pedra com novas construções.

Lá de baixo, o visual é tão bonito quanto de cima. O formato das torres, os paredões das encostas, o reflexo laranja do sol, tudo contribuiu para um clima surreal.










Completamente bestificados com o cenário, seguimos viagem já ao anoitecer até Apollo Bay, que seria a nossa última parada da Great Ocean Road.

Essa parte merece um parêntesis: lá ficamos novamente em um caravan park, mas este foi um dos piores. Dentro do banheiro ventava horrores, e teve gente que se recusou a tomar banho tamanha a friaca (né Pat?).

Dia seguinte, acordamos cedo e continuamos na labuta. Ainda teríamos pela frente 180km de estradas sinuosas até Melbourne. A Great Ocean Road era um dos destinos mais esperados da viagem, e a beleza natural do lugar realmente valeu todo o esforço que fizemos de desviar o caminho.

sempre bom relembrar que anda-se na pista da esquerda... hehe

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