Depois da virada de ano e do chá de escalada que tomamos na Serra da Bocaina, ainda não tinhamos tido oportunidade de escalar de novo na rocha por causa do problema de saúde da minha mãe seguido pelo meu aniversário. Então esse fim de semana a mão já estava coçando e decidimos ir à São Thomé das Letras iniciar os trabalhos do ano.
Um colega meu de trabalho, Lucas, havia me pedido para levá-lo algum dia e achei que essa seria uma boa oportunidade. Então sábado na hora do almoço saímos de Varginha num tempo muito quente e insolarado.
Chegamos em São Thomé e fomos direto para o setor do guardião esquentar os dedos e botar o menino pra ter o primeiro contato com a rocha. Fizemos ali 3 vias de 4o e 5o grau, o que já serviu para acabsr com os braços do Lucas e me esquentar bem pra tentar alguma coisa mais interessante.
Lucas na via Café com leite |
Flavinha montando a Guardião |
Eu na Marimbondos |
Mimosa só aproveitando o dia |
Fiquei ali um tempo então olhando para as vias e tomando coragem para entrar em alguma mais cascuda. Então dei uma olhada mais enviesada para um bloco grande que fica isolado entre os doid maciços principais do Guardião e tomei coragem. A via se chama Mongolóides e fica numa parede laranja e à primeira vista todas as agarras parecem estar de cabeça para baixo. Além disso, por ser graduada 8b no croqui imaginei que ia ter mesmo que fazer força nas agarras negativas.
A via é bem curta, 4 chapas, sendo que até a segunda a escalada é muito tranquila. No final das contas são então duas chapas e a virada que dão o grau. 4 ou 5 movimentos bem fortes em sequência em agarras invertidas, pinças e regletes ruins, e pés praticamente inexistentes.
entrando no crux |
Precisei de as duas quedas no crux pra decifrar os movimentos mas consegui me sair bem e cheguei no final da via com gostinho de cadena na boca. Tá aí um 8o grau que eu me dei bem e que acho que tem condição de sair.
Será a primeira cadena de um 8o grau de um frango?
Em breve saberemos...
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